sábado, 3 de abril de 2010

Apresentação

Os animais de estimação alegram a casa, servem de companhia e, muitas vezes, preenchem lacunas afetivas de seus donos. Estima-se que haja atualmente no Brasil 31 milhões de cães e 15 milhões de gatos domésticos. A novidade é que, nos últimos dez anos, a expectativa de vida desses animais aumentou significativamente, graças à popularização das rações e vacinas e aos avanços na medicina veterinária. O resultado dessa sobrevida é que cães e gatos enfrentam uma velhice longa, com previsíveis conseqüências, tornam-se propensos a desenvolver doenças como diabetes, insuficiência cardíaca, câncer e problemas ortopédicos. Repete-se com os animais o que ocorre com os seres humanos, que hoje vivem mais graças aos avanços da medicina, mas também estão sujeitos aos males da velhice.
Por outro lado, a incidência de animais abandonados e decorrentes de maus tratos vem aumentando, em decorrência da irresponsabilidade de munícipes aliado a falta de legislação, o problema do controle de zoonoses e da população de cães e gatos tende a aumentar ainda mais.
A maior incidência de doenças nos animais de estimação aumentou a demanda por recursos para tratá-los. Já existe no Brasil uma bateria de exames laboratoriais e de imagem, além de técnicas cirúrgicas especiais para os pets. Há tratamentos considerados modernos até para seres humanos que já são oferecidos aos animais, como por exemplo, o ultrassom com imagens 3D.

O bem-estar do animal é reflexo de sua higiene e saúde, solucionar e minimizar seus problemas são questões importantes para a convivência. Dessa forma, a demanda por serviços especializados tem aumentado cada vez mais,  Jaraguá do Sul e região não fogem dessa estatística, a proposta é de criar uma Clínica Veterinária que atenda essa parcela da população.

Hipótese


A criação de uma Clínica Veterinária  na cidade de Jaraguá do Sul irá proporcionar, a toda região, serviços ligados à medicina veterinária com recursos tecnológicos modernos assim como na medicina humana. Onde equipe médica, de apoio e os usuários usufruam de um espaço ideal para restabelecer a cura e bem estar desses pacientes especiais.
Aliado à clinica, a implantação de um abrigo para os animais em condições precárias, que possam desfrutar também de um espaço qualificado e específicos às suas necessidades.

Objetivos

Objetivo Geral:

- desenvolver o projeto de uma clínica veterinária/abrigo animal para o município de Jaraguá do Sul visando o atendimento aos animais.

Objetivos Específicos:

- criar um local adequado para o atendimento veterinário de animais de pequeno e médio porte,  um espaço que contemple abrigar e atender animais de rua e abandonados, visando o serviço de castração, controle de zoonoses e da procriação indesejada;

Metodologia

- levantamento de dados através de bibliografias, documentos cartográficos e fotográficos, estudos de casos, etc.;
- pesquisa de campo com levantamento de dados do terreno escolhido;
- análise e cruzamento de dados pesquisados para elaboração de sínteses e textos necessários na apresentação.

Cronograma

O trabalho consistirá nas seguintes etapas:

Definição do Tema: março
Embasamento teórico: março
Estudos de Caso: abril
Levantamento de Dados: abril e maio
Diagnósticos: maio
Proposta: maio
Entrega do Trabalho: junho

Mapa com localização das principais clínicas veterinárias instaladas Jaraguá do Sul:

ONG atuante na cidade:




O que é a AJAPRA?
AJAPRA – Associação Jaraguaense Protetora dos Animais. É uma entidade sem fins lucrativos, reconhecida legalmente a partir de 07/11/2007 de utilidade pública, que tem por objetivo fomentar o bem-estar e o respeito aos direitos dos animais.

Onde ficam abrigados os animais abandonados? Os voluntários chegam a ficar com muitos animais em casa esperando a adoção?
Como a ONG não tem sede própria e não temos como objetivo recolher/abrigar animais, mesmo assim atendemos alguns casos, onde contamos com  lares temporários, cujos voluntários são auxiliados pela entidade na manutenção e tratamento  da saúde destes animais que estão aguardando adoção.  Alguns voluntários acabam adotando os animais.

Nunca é demais lembrar que a AJAPRA não dispõe de abrigo para animais. Portanto não temos como recolher animais de rua, o que temos feito constantemente é auxiliar na divulgação de todos os animais que aguardam por adoção.

Como a AJAPRA faz o recolhimento dos animais? As pessoas tem que levar os animais para os voluntários? A AJAPRA recolhe animais abandonados nas ruas por meio de ligações (denúncias)?
Não, a AJAPRA não recolhe animais. Os voluntários que acabam acolhendo animais em casa, o fazem por vontade própria. A população não deve ter em mente que ao ver um animal na rua, deve contatar a AJAPRA para seu recolhimento, esse serviço não faz parte da ONG.

As denúncias feitas à AJAPRA, são atendidas conforme a disponibilidade dos voluntários. Nem sempre é possível atender todos os casos. Lembrando que o nosso trabalho é de conscientização. Não atendemos às denúncias com o propósito de recolher o animal, mas sim uma conversa com o proprietário para que sejam tomadas as providências para os cuidados com o animal em questão.

Os animais esperam muito tempo para serem adotados? Quais animais são mais facilmente adotados e quais os mais difíceis de serem adotados?
Em alguns casos sim, pois os animais ditos sem raça, são os que mais aparecem. E talvez  por preconceito, são menos visados pelas pessoas. Também por que às vezes aparecem animais muito debilitados, com doenças para controle constante, animais velhos etc... E esses infelizmente aguardam muito mais tempo para encontrarem um lar.
Os animais de raça, ao contrário dos sem raças definidas, têm mais facilidade de serem adotados.
Os cães são sempre mais fáceis de serem adotados.

Está nos planos da AJAPRA ter uma sede própria ou abrigo? Nesse caso, onde seria e de que forma devem ser arrecadados recursos?
Não, não temos planos de ter sede, nem abrigo próprio. Pois à exemplo de muitas ONGs no estado e no Brasil, esses abrigos acabam virando depósito de animais e a população fica cada vez menos consciente da posse responsável.

Como já dissemos anteriormente é importante a estruturação de um centro de zoonoses ou casa do bem estar animal, onde os animais seriam avaliados e tratados e não abrigados, seria uma estrutura semelhante a uma clínica veterinária, mas sem espaço para abrigo. Esta é uma importante parceria a ser estabelecida com o poder público municipal e com os Médicos Veterinários.

Visita a uma Clínica da cidade:

Instalações:

Hotelzinho
Pista de Agility
Secagem
Serviço de Banho e Tosa
Alojamento
Centro Cirúrgico

Sobre o Conselho Federal de Medicina Veterinária

 Resolução n° 670, de 10 de agosto de 2000

Conceitua e estabelece condições para o funcionamento de estabelecimentos médicos veterinários.

CAPÍTULO II - DOS ESTABELECIMENTOS MÉDICOS VETERINÁRIOS
Seção II
Das Clínicas Veterinárias

Art. 4° Clínicas Veterinárias são estabelcimentos destinados ao atendimento de animais para consultas e tratamentos clínicos-cirúrgicos, podendo ou não ter internamentos, sob a responsabilidade técica e presença de médico veterinário.
Parágrafo único. no caso de internamentos, é obrigatório manter, no local, um auxiliar no período integral de 24 horas e, à disposição, um profissional médico veterinário durante o período mencionado.
Art. 5°  São condições para o funcionamento de Clínicas Veterinárias:

I - setor de atendimento:
a.  sala de recepção;
b.  consultório;
c.  sala de ambulatório;
d.  arquivo médico.

II - setor cirúrgico:
a.  sala para preparo de pacientes ;
b.  sala de anti-asepsia compias de higienização;
c.  sala de esterilização de materiais;
d.  sala cirúrgica:

1. mesa cirúrgica impermeável de fácil higienização;
2. oxigenoterapia;
3. sistema de iluminação emergencial próprio;
4. mesas auxiliares;
5. unidade de recuperação intensiva.

III - setor de internamento (opcional), deve dispor de:
a.  mesa e pia de higienização ;
b.  baias, boxes ou outras acomodações individuais e de isolamento, com ralos individuais para as espécies destinadas e de fácil higienização, e com coleta deferência de lixo, obedecidas as normas sanitárias municipais e/ou estaduais.

IV - setor de sustentação:
a. local para manuseio de alimentos;
b. instalações para repouso de plantonista e auxiliar (quando houver internamento);
c. sanitários/vestiários compatíveis com o nº de funcionários;
d. lavanderia (quando houver internamento);
e. setor de estocagem de drogas e medicamentos.

V - equipamentos indispensáveis para:
a.  manutenção exclusiva de vacinas, antígenos e outros produtos biológicos;
b. secagem e esterilização de materiais;
c. conservação de animais mortos e/ou restos de tecidos (opcional).